domingo, 9 de dezembro de 2012

Caixinha de Surpresa


Às vezessabemos que queremos quando encontramos”. Foi folheado uma revista num sábado à tarde que li essa frase e comecei a pensar em todo o vazio que se instalou em mim há alguns meses. Digamos que esse vazio um que ‘q’  de não saber o que quer.Acho nasceu uma outra pessoa em mim, uma que não conhecia, dizem que é amadurecimento, mudança de hábito e até mesmo uma breve mudança de personalidade.

Acho que talvez tenha de aceitar que mudei ou que estou crescendo, ou, além disso, estou aprendendo a virar uma mulher. Alguém que saiba no fundo o que quer, mas que ultimamente prefere ler e viver. Afinal, Às vezes só sabemos o que queremos quando realmente encontramos. Na verdade eu não sei o que é ou do que se trata. Sei que o brilho nas coisas é mais intenso e às vezes não existe nada. O sabor é com mais intensidade e outras vezes não tem gosto de nada, não chega ser amargo, simplesmente não há gosto. Às vezes é tudo, infinito tudo que eu queria e às vezes simplesmente não é. Não existe e não tem razão.

Ando por aí sem saber qual é no caminho, às vezes faço o que quero e às vezes faço o que tenho o que fazer já dizia uma música da adolescência. Estou gostando de viver um dia após o outro, seguindo minhas responsabilidades e sonhando com o pé no chão e em curto prazo. Deixei os planos maiores, desejos e sonhos um pouco lá na frente, pensei muito neles ao longo do tempo e agora eu simplesmente resolvi deixá-los em seu lugar e um dia eu vou reencontrá-los e seguir o caminho de cada um deles.

Esse tempo me fez aprender a viver, a respirar e a perceber, me ensinou até escrever e a comer. Experimentei cebola um dia desses numa pastinha de maçã, aquele patê que as pessoas chiques e do ramo gastronômico insistem em dizer que é uma ‘pastinha’. Aprendi a beber vinho com chocolate, a tal da harmonização. Deixei de lado os laços e me aceitei no brilho, tudo metálico com um toque de rosa e um fundo preto.


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