domingo, 10 de fevereiro de 2013

Felicidade mora aqui

Hoje, na verdade daqui alguns minutos eu completo 27 anos.(11 de fevereiro). Me deu vontade de escrever, não porque estou nostálgica, melancólica, arrependida ou com medo, mas porque sinto que estou em nova fase, com um olhar diferente. Um pensamento que me guia para o que no fundo irá me fazer mais feliz, realizada e madura. O meu ano novo começa hoje e quero deixar registrado todos os pensamentos positivos que me cercam.

Lendo uma revista super adolescente hoje, me deparei com uma frase que martelou na minha cabeça o dia todo. A frase" É possível encontrar felicidade nas horas sombrias.É só lembrar de acender a luz". E de fato, é verdade. Quando está tudo perdido e escuro, nós esquecemos de acender a luz e ficamos nos lamentando parados.

A felicidade acontece lá fora, no claro para todo mundo ver. O escuro de dentro de si não ilumina as ideias se ele estiver sem força para acender a luz nos momentos de dúvida, sufoco e angústia. Temos sempre que estar preparados para encontrar o interruptor ou aquele botãozinho que nos ajuda acender a luz, as novidades, pensamentos e sorrisos. Aquele que nos faz ir de encontro com  vida.

E tudo isso porque relembrando  um pouco com  a maior vontade de esquecer um pouco do passado, percebi que encontrei o meu interruptor. Agora eu sei o que faz e o que não me faz bem, mas claro que ainda tenho muito o que aprender sobre mim e sobre a vida, afinal os 20 e poucos anos servem para errar e acertar, mais errar, pois os 30 ganhamos a chance de refazer para que nos 40 possamos olhar para trás e dizer: " Eu acendi todas as luzes que pude para chegar aqui". Hora de viver os 27 anos!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Caixinha de Surpresa


Às vezessabemos que queremos quando encontramos”. Foi folheado uma revista num sábado à tarde que li essa frase e comecei a pensar em todo o vazio que se instalou em mim há alguns meses. Digamos que esse vazio um que ‘q’  de não saber o que quer.Acho nasceu uma outra pessoa em mim, uma que não conhecia, dizem que é amadurecimento, mudança de hábito e até mesmo uma breve mudança de personalidade.

Acho que talvez tenha de aceitar que mudei ou que estou crescendo, ou, além disso, estou aprendendo a virar uma mulher. Alguém que saiba no fundo o que quer, mas que ultimamente prefere ler e viver. Afinal, Às vezes só sabemos o que queremos quando realmente encontramos. Na verdade eu não sei o que é ou do que se trata. Sei que o brilho nas coisas é mais intenso e às vezes não existe nada. O sabor é com mais intensidade e outras vezes não tem gosto de nada, não chega ser amargo, simplesmente não há gosto. Às vezes é tudo, infinito tudo que eu queria e às vezes simplesmente não é. Não existe e não tem razão.

Ando por aí sem saber qual é no caminho, às vezes faço o que quero e às vezes faço o que tenho o que fazer já dizia uma música da adolescência. Estou gostando de viver um dia após o outro, seguindo minhas responsabilidades e sonhando com o pé no chão e em curto prazo. Deixei os planos maiores, desejos e sonhos um pouco lá na frente, pensei muito neles ao longo do tempo e agora eu simplesmente resolvi deixá-los em seu lugar e um dia eu vou reencontrá-los e seguir o caminho de cada um deles.

Esse tempo me fez aprender a viver, a respirar e a perceber, me ensinou até escrever e a comer. Experimentei cebola um dia desses numa pastinha de maçã, aquele patê que as pessoas chiques e do ramo gastronômico insistem em dizer que é uma ‘pastinha’. Aprendi a beber vinho com chocolate, a tal da harmonização. Deixei de lado os laços e me aceitei no brilho, tudo metálico com um toque de rosa e um fundo preto.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Alguns e todos os encantos

Sou Joyce Müller,  20 poucos anos, ama São Paulo.Jornalista por formação.Escritora por amor. Por esporte escreve crônicas. Gosto de tudo um pouco e adoro misturar. Amo o mundo teen, tecnologia e acessórios fofos. Não gosto de sol e adoro o frio. Viciada em maquiagem, apaixonada por cinema e tudo que envolve cultura e beauté!Romântica, rabisca versos em todos os papéis, única neta, apaixonada pelo Homem-Aranha, viciada em chá e KitKat.
 
O Blog Alguns encantos, nasce da necessidade de publicar as crônicas que já fora do Mundo Joy, que estavam na gaveta e toda a vontade de cronizar: meus sentimentos, minhas visões cotidianas, experiências dos amigos ou apenas certas obervações que notei mundo afora. As crônicas, podem ser engraçadas, dramáticas, com poucas verdades ou apenas ilusórias, ao pé da letra ou  de forma lúdica. Para ser escritor basta ser um bom ouvinte no meio tempo e para ser poeta, basta não ser alegre e nem triste, sempre no meio termo. 
 
Porque escrever é assim: ouvir, sentir e..Viver!

De repente as coisas mudam

Dias atrás comecei observar a evolução de 2012. De como o tempo passa e que antes de ontem era janeiro e ontem era meu aniversário, e daí respirei fundo e vi que hoje já é maio.Quase caminhando para o meio do ano. Ouvindo Tempo Perdido - do Legião Urbana, comecei a pensar nessa ação do tempo e que louco é o dia após dia e que é realmente verdadeiro quando alguém lhe dá aquele famoso conselho 'Só o tempo dirá'.
O tempo passa e não percebemos, porque estamos aprendendo, modificando e evoluindo o tempo todo. As coisas se resolvem e bagunçam de novo, dinheiro vai e dinheiro vem, emagrece e engorda, desama e se apaixona novamente. O que ontem era favorito hoje pode ser sua opção. Pode ser também que você não mude, pense da mesma forma ou goste ainda de tomar Coca-Cola na garrafiha de vidro (como eu) ou então, não toma mais refrigerante e virou vegetariano. Sabe como é, de repente as coisas mudam.

Aprendeu a cozinhar, a se maquiar melhor ou descobriu que na sanduicheira dá para esquentar queijo coalho, o que foi uma grande descoberta de um amigo que começou a morar sozinho. Se enquanto o tempo passa você aprendeu a rir de coisas novas, chorou de algo triste e ficou livre da angústia ou aprendeu algo diferente: que ótimo! O tempo está te respondendo.

Falando sobre tempo, no meio dele você aprende a perdoar e a esquecer, além de perceber que as coisas perdem peso e ganham também. Depois de algum tempo você pode até cantar a frase da música do Legião: "Me abraça forte, me diz mais uma vez que já estamos distantes de tudo. Temos nosso próprio tempo!". E o seu pensamento pode concluir, que no final das contas não importa o que você era, importa o que você vai fazer agora. Isso é amadurecimento.

O além de tudo





Quando se é criança aprendemos que o amor é como se fosse um conto de fadas, que o príncipe e a princesa serão felizes pra sempre, mas a realidade é dura e aparecem brigas por causa de pessoas, amigos, parentes, gostos, irritações, ciúmes, falta de dinheiro, entre tantas outras coisas.

Quando há amor essas brigas passam, porque o amor ele é além de tudo, ultrapassa todos os pontos negativos da outra pessoa, possibilitando assim o perdão, fazendo com que colocamos tudo em um diário ou numa caixinha as más lembranças e guardamos em lugar seguro e escondido, deixando no cantinho para ser esquecido.

É duro crescer e encarar os problemas de frente, ser adulto, honesto e sincero. Aprender que pra ser homem tem que ter coragem e palavra e pra ser mulher tem que ter força, persistência e confiança em si mesma. Aprender que relacionamento é a arte que mais se pratica a tolerância e amor, embora o não cumprimento das boas qualidades do outro enfraquece, fere e canse o amor, eis o grande dilema de amar que além de ficar feliz, pode custar grande sofrimento também, tudo porque ele faz com que haja uma segunda chance.

Concordo. O amor é uma dor. Relacionar-se é uma lição eterna, conselhos servem para atrapalhar ou acalmar, vai depender do caso. Ainda acho contos de fadas muito meigo, mas sempre pensei que poderiam ter contado o miolo da história, será que eles não brigavam, não havia mentiras? Até nas novelas que são contos há coisas ruins. Talvez esses contos sirvam para imaginarmos que o final sempre será feliz.

Agora, dessa história eu te conheço, sei o começo, o miolo, mas ainda não vi a cena de um fim, não escrevi o The End, tão pouco escutei felizes pra sempre. Eu dei a vírgula e quando virá o ponto final?

O tal do número



Um dia eu estava conversando com um rapaz que tinha acabado de conhecer. Bom papo, bonito, bom gosto e afinidades. Achei tudo aquilo o máximo, até que ele me vira e diz “Joy, você é meu número”. Achei engraçado, mas mudei de assunto, até porque não estava a fim de me conectar com ninguém por algum tempo.

Depois desse dia passei a prestar atenção nessa história de “número”, tamanho, proporção, combinações, pares e almas gêmeas. O que vem a ser uma pessoa do seu número e do meu número ? Há quem diz que deve ter química, beleza e afinidades.Outros dizem que deve se combinar nos gostos, ser loira, morena, branquinha ou ruiva.Mais outros, dizem que deve ser da mesma profissão ter os mesmos sonhos e serem cúmplices.

Depois de tudo isso eu tentei definir meu número. Poderia ser um rapaz calmo. Isso é extremamente importante. Que gostasse de ler e conversar. Que dependesse de música pra viver. Que goste de jornalismo de alguma forma, até porque terá que me agüentar falando de tal notícia, tal pauta e também dos meus planos para o meu futuro. Que seja apaixonado por doces, pois terá que me agradar de alguma forma. Que seja alto e de cabelos curtos.Que saiba admirar certas belezas.Seja mais educado e saiba lidar melhor com a matemática do que eu.

Que saiba cozinhar e passar roupa, pois eu só sei lavar e fazer sobremesas.Que dê risada do que eu falo, pois não gosto que me levem muito a sério.(Somente em certas situações).Que não tenha medo de lagartixas, pois terá que se livrar desse bicho quando aparecer perto de mim.Que tenha jogo de cintura, pois sou a única mulher na família e de resto são 7 primos.

Poderia ser um que tivesse o coração e a esperteza de um menino.A bondade e amor da alma de um grande homem.Ele deve ser bom, bonzinho sabe ? Ás vezes eu converso com esse rapaz, mas eu não sei se sou realmente o número dele e se ele é o meu.E aí ? será que ele é o meu tamanho M ou 36 ?.Ou ainda vou conhecer ?